DIALOGISMO NA DEPRESSÃO: UM ENCONTRO.

Andrea Altarego Matta Ramos, Luiz Claudio Bido

Resumo


No presente artigo  estuda-se a legitimidade do dialogismo com sujeitos depressivos. Na pesquisa há um levantamento não de interpretações discursivas, mas sim de elementos teóricos que preconizam o discurso como elemento ativo no processo terapêutico em sujeitos com Transtorno Depressivo Maior. A pesquisa se estrutura a partir do estudo exploratório em princípios filosóficos do existencialismo (HEIDEGGER, 2012). Contemplou-se também o estudo exploratório sobre o dialogismo (BUBER, 2001), (BAHKTIN 2002), Linguística (JAKOBSON, 2007) e Análise do Conteúdo (BARDIN, 2016) no que se identificam as peculiaridades da linguagem na depressão. A partir destas escolhas, esperar-se-á que o leitor compreenda o desejo de encontro do sujeito e as possibilidades humanizadas  provenientes da necessidade do diálogo como uma forma e início de ação e não encerrar as técnicas terapêuticas em um fim de interpretações linguísticas do discurso com as similitudes dos critérios diagnósticos da depressão.

Palavras-chave: depressão, discurso, dialogismo, existência.


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